Brasília recebe intercâmbio de atletas dos saltos ornamentais
Saltadores estão realizando treinamentos no Centro de Excelência da modalidade, localizado na Universidade de Brasília (UnB)
A menos de seis meses para os Jogos Olímpicos, atletas dos saltos ornamentais terão, entre os dias 19 e 24 deste mês, durante a disputa da Copa do Mundo da modalidade, que servirá de evento-teste para as Olimpíadas, a última chance de se classificar para os Jogos Olímpicos. Nada melhor, então, do que treinar no país das disputas para se aclimatar da melhor forma possível. Em Brasília, local escolhido por algumas delegações, como a de Austrália, Polônia, Canadá e outros países, o Centro de Excelência de Saltos Ornamentais da UnB tem se tornado uma verdadeira torre de babel. Tudo isso visando a melhor preparação para as disputas do fim do mês.
Tarde foi de sol e muito treino em Brasília (Foto: Lucas Magalhães)
O brasiliense Hugo Parisi tem servido como uma espécie de anfitrião para os saltadores, que ficam em Brasília até domingo. Segundo ele, que busca um lugar na disputa na plataforma de 10m, a troca de experiências tem sido fundamental para todos os atletas.
– Com certeza, essa convivência ajuda todo mundo a saltarem no mais alto nível possível. A competição já está batendo na porta e acho que estamos todos preparados. Todo mundo está dando o máximo porque não é fácil – ponderou o saltador que tentará participar da quarta Olimpíada da carreira.
De acordo com Parisi, o fato de poder disputar uma edição dos Jogos Olímpicos em seu próprio país pode representar um capítulo marcante em sua trajetória como saltador profissional.
– Sem dúvidas, tem um gostinho muito especial. Por ser no Brasil, o sentimento de patriotismo, que eu sempre tive, de representar o Brasil, fica muito mais forte. Acho que são poucas pessoas que têm essa chance e eu quero não só tê-la, mas fazer um bom papel.
DIFERENÇA DE DESTINOS
Em outras ocasiões, era comum que os atletas brasileiros buscassem treinamentos em outros países. Com a disputa da Copa do Mundo de Saltos Ornamentais e, posteriormente, dos Jogos Olímpicos, no Brasil, ocorreu o inverso, algo muito comemorado pelo técnico Ricardo Moreira. Com atletas de várias nacionalidades, uma espécie de competição já começa a tomar forma no Centro de Excelência da UnB.
– A competição acaba ocorrendo a cada repetição. Acontece de um atleta fazer um salto bom, o brasileiro não querer ficar atrás e fazer um salto melhor ainda. Os atletas são todos muito competitivos e não querem ficar para trás – revelou.
Fonte: GloboEsporte.com