Hugo Parisi deixa semifinal com dores, mas garante 3ª vaga olímpica ao Brasil nos saltos ornamentais
César Castro e Juliana Veloso já garantiram suas presenças na Olimpíada, enquanto Hugo Parisi conquistou a vaga para o país
O Brasil encerrou a 20ª Copa do Mundo de Saltos, no Rio de Janeiro, com três vagas olímpicas, em provas individuais, conquistadas pelos experientes César Castro, Hugo Parisi e Juliana Veloso. Único brasileiro na disputa desta quarta-feira, Hugo Parisi abandonou a semifinal da plataforma com fortes dores nas costas. Deu o primeiro salto apenas para confirmar a 18ª colocação geral que, na terça, dava a terceira vaga ao Brasil.
— Foi difícil sair da prova, porque queria muito continuar, mas entendi que o mais prudente era sair hoje, pelos sonhos muito mais altos que temos. Hoje abri mão dessa etapa, dentro de casa, para dar um passo à frente também muito importante – afirmou Parisi.
Pelos critérios da Federação Internacional de Natação (Fina), conquistam uma vaga olímpica para o seu país os 18 melhores colocados da Copa do Mundo. Parisi irá à Olímpiada caso alcance o índice de 420 pontos, definido pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), no Grand Prix ou no Troféu Brasil. Se isso não ocorrer, ele só não vai aos Jogos se algum competidor do país superar em 5% sua pontuação mais alta no período.
O caso é diferente de César Castro e Juliana Veloso, que garantiram que serão representantes brasileiros ao alcançarem pontuação superior à necessária – César anotou 423,40 na semifinal e, na decisão, fez 437,40, enquanto Juliana precisava de 290,00 e anotou 315,50 pontos.
Avaliação do evento-teste
O diretor executivo da Federação Internacional de Natação, Cornel Marculescu, avaliou a competição, que serve como evento-teste para a Rio 2016, e disse que o evento ganhou nota 8,5.
— Os atletas ficaram satisfeitos e isso é o mais importante para nós. Para isso servem os eventos-testes, para botar à prova a estrutura e os serviços. Todos saltaram e experimentaram a arena aberta e as condições climáticas. O Parque Aquático Maria Lenk é uma arena excelente, precisa apenas de alguns ajustes. A questão da eletricidade, que faltou nos primeiros dias, não haverá nos Jogos Olímpicos. Já está solucionado. Numa comparação com as notas de saltos ornamentais eu daria 8,5 ao evento — disse.
Fonte: ZH Esportes