Nos saltos ornamentais, Brasil é oitavo no sincronizado masculino da plataforma
Hugo Parisi e Jackson Rondinelli representaram o país Centro Aquático Maria Lenk. China beira a perfeição e conquista o quarto ouro seguido em Olimpíadas na prova. Brasileiras competem nesta terça-feira, na mesma prova
Representado por Hugo Parisi e Jackson Rondinelli, o Brasil participou na tarde desta segunda-feira (8.8), no Centro Aquático Maria Lenk, no Parque Olímpico da Barra, da final da prova sincronizada masculina da plataforma (10 metros).
Nesta disputa, apenas oito países competiram nas Olimpíadas e, além do Brasil, Rússia, Alemanha, México, Estados Unidos, Ucrânia, China e Grã-Bretanha saltaram por um lugar ao pódio.
Veterano em Jogos Olímpicos, com quatro participações (Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016), Hugo Parisi, que em 2016 se despede das Olimpíadas, saltou ao lado de um estreante no megaevento e, computados todos os seis saltos, os brasileiros terminaram em oitavo, com a pontuação total de 368,52 pontos.
Os chineses Aisen Chen e Yue Lin brindaram o público com saltos incríveis, alguns deles beirando a perfeição, e, ao final, levaram a quarta medalha de ouro seguida da China nesta prova ao somarem 496,98 pontos.
A prata ficou com os norte-americanos David Boudia e Steele Johnson, com 457,11 pontos. Os britânicos Thomas Daley e Daniel Goodfellow completaram o pódio e garantiram o bronze no último salto da competição, quando chegaram a 444,45 pontos.
Nesta terça-feira (9.8), às 16h, será disputada a prova feminina do sincronizado na plataforma. A exemplo do que ocorre no masculino, só oito países estão na disputa no Centro Aquático Maria Lenk. O Brasil será representado por Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso, que competem com rivais dos Estados Unidos, México, China, Malásia, Coreia do Norte, Canadá e Grã-Bretanha.
Em sua primeira Olimpíada, Jackson Rondinelli, 22 anos, afirmou que tudo o que viveu até chegar ao Rio e principalmente nesses últimos dias no Rio 2016 mudou
“Agora vou curtir minhas férias, descansar um pouco, colocar a cabeça de volta na terra e aí, sim, com certeza vai começar a preparação para 2020. Tem quatro anos e então dá para se preparar bem”, declarou Jackson. “O que eu aprendi nesse percurso (na caminhada até os Jogos do Rio) mudou muito a minha vida. Mudou quem eu sou como pessoa e como atleta e isso só tende a melhorar daqui para frente”, afirmou o saltador.
“Com relação a essa competição, eu saio daqui muito feliz, apesar do oitavo lugar, porque a gente fez uma boa competição”, disse Hugo Parisi. “O que aconteceu foi que os outros atletas tinham um grau de dificuldade nas series muito mais alto do que o nosso. Para virar uma dupla competitiva, a gente tem que melhorar o grau de dificuldade dos saltos e isso é com o tempo. Eu tive esse tempo, mas o Jackson ainda não. Então é dar um tempo para o Jackson para melhorar ainda mais os saltos dele”, explicou o veterano.
Fonte: Brasil 2016